quarta-feira, 17 de setembro de 2008


Faço dos meus versos
A representação da alma
Inundada na tristeza
De alguém que partiu
Sem me dizer ao menos
O que pensava
Quando chegava a altura
De pedir perdão
E não o fez
Por pensar que tinha perdido
A única hipótese que tinha
De salvar a sua própria honra,
Desfeita, agora
Na imensidão da alma,
Perdida,…
E assim
Sem forças para se levantar
Respira...
E adormece,
Nas asas de alguém que partiu
E o deixou...
Sofrido...

Fotografia e texto: João Sampaio


1 comentário:

tixa ® disse...

hmmm... ainda não tenho opinião, porque tenho várias! Mas...

Quando dormes
E te esqueces
O que ves
Tu quem és
Quando eu voltar
O que vais dizer?
Vou sentar no meu lugar

Adeus
Nao afastes os teus olhos dos meus
Isolar para sempre este tempo
É tudo o que tenho para dar

Quando acordas
Porque quem chamas tu?
Vou esperar
Eu vou ficar
Nos teus braços
Eu vou conseguir fixar
O teu ar
A tua surpresa

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar

Adeus
Não afastes os teus braços dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou, vou conseguir para-lo
Vou conseguir para-lo

Vou conseguir

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir para-lo
Eu vou conseguir guarda-lo
Eu vou conseguir ficar

David Fonseca
;)